Hoje à noite, o discurso do presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, será o foco de atenção do mercado, com a expectativa de fornecer orientações importantes sobre a futura trajetória econômica.
Recentemente, Powell e a Reserva Federal (FED) enfrentam uma enorme pressão da Casa Branca. É especialmente notável que a Secretária do Tesouro, Yellen, que sempre enfatizou o respeito pela independência da Reserva Federal (FED), também pediu recentemente uma redução de 50 pontos base em setembro, o que sem dúvida torna a situação de Powell ainda mais difícil. As declarações de Yellen têm influenciado o rumo do mercado nos últimos meses, levando os investidores a aumentar suas expectativas de cortes de juros. Se a Reserva Federal (FED) não conseguir reduzir as taxas conforme esperado em setembro, a venda massiva no mercado que se seguirá pode se tornar uma justificativa para uma nova rodada de críticas da Casa Branca. Essa pressão civilizada e ao mesmo tempo politizada, juntamente com as críticas mais diretas do presidente, torna a situação de Powell cada vez mais complicada.
No entanto, o autor ainda acredita que, como um funcionário experiente, Powell não irá focar apenas nos interesses imediatos e ignorar os impactos a longo prazo. Os dados atuais sobre emprego e inflação ainda apresentam grande incerteza, e antes que o Departamento do Trabalho publique dados mais detalhados no início de setembro, é improvável que Powell tome decisões precipitadas, a fim de não afetar o espaço de política futura. É mais provável que Powell adote uma postura defensiva, podendo até utilizar uma linguagem mais inclinada para uma posição hawkish para estabilizar as expectativas de inflação e se preparar para um possível ciclo de cortes de juros no futuro.
Para Powell, já não há muito que ele possa fazer pela A Reserva Federal (FED) e pelo mercado. Como um velho cavalo carregando uma pesada responsabilidade, ele precisa completar com cautela esta última parte de uma jornada desafiadora.
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RektRecorder
· 08-25 14:14
Já estás a arranjar desculpas para o déficit novamente.
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PumpStrategist
· 08-25 14:08
Os que copiaram nos fundos estão condenados. Ir longo, lembre-se de parar a perda.
Hoje à noite, o discurso do presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, será o foco de atenção do mercado, com a expectativa de fornecer orientações importantes sobre a futura trajetória econômica.
Recentemente, Powell e a Reserva Federal (FED) enfrentam uma enorme pressão da Casa Branca. É especialmente notável que a Secretária do Tesouro, Yellen, que sempre enfatizou o respeito pela independência da Reserva Federal (FED), também pediu recentemente uma redução de 50 pontos base em setembro, o que sem dúvida torna a situação de Powell ainda mais difícil. As declarações de Yellen têm influenciado o rumo do mercado nos últimos meses, levando os investidores a aumentar suas expectativas de cortes de juros. Se a Reserva Federal (FED) não conseguir reduzir as taxas conforme esperado em setembro, a venda massiva no mercado que se seguirá pode se tornar uma justificativa para uma nova rodada de críticas da Casa Branca. Essa pressão civilizada e ao mesmo tempo politizada, juntamente com as críticas mais diretas do presidente, torna a situação de Powell cada vez mais complicada.
No entanto, o autor ainda acredita que, como um funcionário experiente, Powell não irá focar apenas nos interesses imediatos e ignorar os impactos a longo prazo. Os dados atuais sobre emprego e inflação ainda apresentam grande incerteza, e antes que o Departamento do Trabalho publique dados mais detalhados no início de setembro, é improvável que Powell tome decisões precipitadas, a fim de não afetar o espaço de política futura. É mais provável que Powell adote uma postura defensiva, podendo até utilizar uma linguagem mais inclinada para uma posição hawkish para estabilizar as expectativas de inflação e se preparar para um possível ciclo de cortes de juros no futuro.
Para Powell, já não há muito que ele possa fazer pela A Reserva Federal (FED) e pelo mercado. Como um velho cavalo carregando uma pesada responsabilidade, ele precisa completar com cautela esta última parte de uma jornada desafiadora.